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Entenda a importância da governança corporativa para startups
10 de
Marco,
2021
Quando falamos em governança corporativa, a maioria das pessoas pensa apenas em grandes empresas ou multinacionais. Porém, essas práticas também são importantes para startups, pois ajudam a organizar sua estrutura desde o início, aumentando as chances de crescimento.
O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBCG) define o conceito como o sistema pelo qual as empresas e corporações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre os sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas.
Na prática, a governança corporativa significa arquitetar as estruturas e cargos dos fundadores, conselho consultivo e acionistas para que a empresa cresça de forma unificada.
Por isso, é importante que seja planejada desde o início das startups e possa ser adaptada de acordo com o crescimento da organização.
Assim, deve ser fundamentada em quatro princípios básicos:
- Transparência
- Equidade
- Prestação de contas (accountability)
- Responsabilidade corporativa
Como aplicar a governança corporativa em startups
Uma pesquisa feita pelo IBGC mostra que uma média de 54% de gestores de startups e scale-ups afirmam que a empresa não possui regras de governança corporativa, como soluções de conflitos por arbitragem, futuros aportes de capital e venda de participação societária. De acordo com os dados, uma média de 9% das empresas participantes possuem regras não formalizadas. Assim, com base nos dados da pesquisa, o instituto conclui que os gestores consideram a governança corporativa um tema importante, mas existe uma lacuna entre o reconhecimento e a execução das regras. A recomendação de especialistas é que essas práticas sejam implantadas aos poucos, já que cada fase do crescimento de uma startup é o momento adequado para adotar ou aprimorar certas regras. Nesse sentido, os passos mais indicados são:- Estabelecer, de maneira formal, um conselho de administração, preferencialmente composto por conselheiros independentes;
- Considerar a contratação de uma auditoria independente;
- Aprimorar o relacionamento com investidores;
- Promover uma postura ética em toda a organização;
- Criar um código de conduta com políticas de transações, contribuições, doações, comunicação, prevenção e detecção de atos ilícitos;
- Sistematizar os processos essenciais do negócio e criar um procedimento de revisão e aprovação de estratégias a médio e longo prazo;
- Desenvolver um processo de gerenciamento de riscos e incorporá-lo ao planejamento estratégico;
- Elaborar processos de revisão e aprimoramento de propriedade intelectual;
- Criar um plano de sucessão para os principais cargos.
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