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Entenda o que é a governança corporativa em empresas familiares
22 de
Abril,
2021
As empresas familiares representam uma parcela significativa da economia brasileira e estão presentes nos mais diversos setores. Porém, muitas ainda operam com alto grau de informalidade e têm como principal desafio de gestão a profissionalização. A governança corporativa surge nesse cenário como uma forma de superar essas e outras dificuldades.
Ao longo do tempo, conforme o crescimento do negócio, a governança corporativa em empresas familiares torna-se cada vez mais importante para aperfeiçoar o modelo de gestão. Com essas práticas bem estruturadas, é possível garantir a transparência da gestão, melhorar a separação de papéis e facilitar a sucessão.
O que é governança corporativa em empresas familiares?
Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), esse conceito pode ser definido como o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo o relacionamento entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas.
Já a governança familiar é o sistema pelo qual a família desenvolve suas relações e atividades empresariais, com base na sua identidade e no estabelecimento de regras, acordos e papéis.
A identidade da empresa, por sua vez, é definida pelos valores familiares, propósito, princípios e missão, que devem ser preservados pelos gestores e membros da família.
A governança em empresas familiares, portanto, acontece por meio de estruturas e processos formais e tem como objetivo obter informações mais seguras e melhorar a qualidade da tomada de decisões, além de superar os desafios deste tipo de empreendimento.
As principais vantagens desse modelo de gestão são:
- Aperfeiçoar o relacionamento entre acionistas;
- Fortalecer a imagem da empresa no mercado;
- Reduzir os riscos relacionados à sucessão;
- Atender às demandas da família, dos sócios e executivos;
- Contribuir para a estruturação e a longevidade do negócio;
- Auxiliar na mitigação ou eliminação de conflitos de interesse.
- Transparência: ao agir com transparência, é possível aumentar a confiança de colaboradores, herdeiros, executivos, parceiros e gerar valor à companhia, já que todos irão perceber, no dia a dia, que a empresa é confiável e pratica seus valores.
- Prestação de contas (accountability): a falta de informações pode levar à desconfiança e prejudicar as relações. Por isso, prestar contas de uma forma clara a todos contribui para o alinhamento em prol dos mesmos objetivos e facilita o acompanhamento e monitoramento das ações realizadas.
- Equidade: estabelecer condições justas e igualitárias de tratamento a sócios, colaboradores, clientes, fornecedores e outros profissionais envolvidos no dia a dia da organização melhora o engajamento e a transparência.
- Responsabilidade corporativa: todos devem zelar pela viabilidade econômico-financeira da empresa no curto, médio e longo prazos com o objetivo de garantir sua longevidade e manter o modelo de negócio sustentável.
- Constituição de empresas, consórcios e Joint Ventures;
- Reestruturação e planejamento societário e sucessório;
- Conflitos societários;
- Acordos de sócios e acionistas;
- Governança corporativa para empresas de diversos portes e segmentos;
- Registros no Banco Central;
- Gerenciamento societário total;
- Atuação e interface perante órgãos governamentais, como Junta Comercial, Receita Federal e agências reguladoras.
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